sexta-feira, 30 de outubro de 2009
tornozeleira quente
-já acordada, menina?
Eram seis da manhã e o médico residente veio me ver.
- estou pensando em te dar alta hoje.
- (como é que vc faz isso comigo, rs - pensei) eu tou sentindo dor!
O efeito da anestesia estava passando, e uma dor crucial tomava conta do meu tornozelo. Parecia que estavam apertando uma tornozeleira quente no meu pé, que invadia a pele e músculos até o osso.
Tomei na veia: dipirona, tramal, dramin e clidamicina.
O dramin foi administrado porquê o tramal causa muitos efeitos colaterais, como enjôos, nauseas e tonturas.
- ok. você vai tomar a medicação e depois você me diz se vai querer a alta hoje ou amanhã bem cedinho. Eu pensei em te dar alta pois a recuperação em casa é melhor, além de você não correr risco de infecção hospitalar.
Eu também morro de medo de infecção hospitalar, mas preferí ir no outro dia, pq fiquei com medo de os medicamentos prescritos pra tomar em casa não serem suficientes pra sanar a dor. Tava flórida.
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5 comentários:
Muito bem, boa menina, ficou mais tempo no hospital.
Mas, vem cá, infecção hospitalar... Por onde? O buraco da sua perna tava tapado de gesso!
Eu só pensava no sanitário. Depois que entrou no quarto uma mulher com histórico de hepatite C, doença a qual eu não sou vacinada, nunca mais fui!
hospital sucks.
=(
eu sou o wander...vi aqui o seu raio x e o procedimento cirurgico foi o mesmo...ate a posicao dos parafusos.por favor me fale um pouco sobre a recuperacao.dicas..
oh, vander, essa aqui não é a foto do meu pé. peguei na net mesmo. o parafuso colocado no meu caso foi sem cabeça, que por sinal, a recuperação é melhor.
dica? muita, muita, muita, muita fisioterapia e hidroterapia.
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